sábado, 8 de janeiro de 2011

Beleza Dá Lucro

Por geraldo magella

Me desculpem as feias, mas beleza é fundamental”. A frase do poeta carioca Vinicius de Moraes se mantém atual no mundo corporativo. Pesquisas realizadas por universidades e até pelo Banco Central americano, o Fed, comprovam que a beleza é um dos fatores que afetam o contracheque. Estudos mostram que os bonitos ganham mais do que a média. Altura e peso também têm impacto na renda. Quanto mais alto e magro for o indivíduo, maior o seu salário (leia tabela). A última medida em prol da aparência veio de duas seguradoras – a Fairview e a United Healthcare – que resolveram dar um desconto de US$ 100 para os clientes que cuidam do peso. Ou seja, os magros vão gastar menos com saúde do que os gordos. No Brasil, a moda dos descontos para os esbeltos ainda não chegou, mas algumas operadoras de saúde já estudam a idéia. “Pensamos em dar algum benefício para o segurado que se mantém em forma”, diz Paulo Sérgio Barbanti, presidente do grupo Notre Dame Intermédica. A empresa sabe que os programas para pacientes crônicos, como os obesos, dão resultado. “Ao reduzir o número de obesos, caem os gastos dos pacientes e conseguimos negociar um reajuste menor de preço”, afirma Barbanti.

E como o mercado de trabalho no Brasil trata quem está fora do atual padrão de beleza ou é considerado velho por ter passado dos 50 anos? Por aqui não há pesquisas sobre o assunto, mas o consultor de carreira para executivos Gutemberg Macedo afirma que as empresas estão em busca de conteúdo, não da forma. “A competência não está na altura do corpo, mas na capacidade do crânio”, filosofa. Macedo cita o exemplo do executivo Carlos Alberto Gardino. Aos 56 anos, com menos de 1,70 m de altura, 80 quilos, calvo e dono de um vistoso bigode, Galdino acaba de passar por um processo de recolocação profissional. Em três meses, conseguiu um novo emprego. “Não sou um modelo de beleza, mas um brasileiro típico”, diz Gardino, recém empossado como gerente de desenvolvimento de produtos de um laboratório. “O que conta é ter experiência e boa formação”.

Aparência e dinheiro
Pesquisas mostram que os atributos físicos têm reflexo no bolso. Acompanhe:

Altura
Cada 2,5 cm a mais de altura corresponde a um aumento de US$ 789 de salário
Estudos mostram que os presidentes de empresas americanas são 7,5 cm mais altos que a média da população. A altura média dos executivos é de 1,88 m

Peso
Uma redução de 20% no índice de massa corporal implica no aumento de 10% na renda
Em compensação, um aumento de 10% no índice de massa corporal acarreta uma redução de 6% nos ganhos
As mulheres acima do peso ganham 17% a menos que aquelas com peso normal

Estética
Pessoas consideradas bonitas ganham, em média, 5% a mais
As feias recebem 9% a menos

Saúde
US$ 100 é o desconto que as seguradoras americanas dão nas apólices de saúde para quem faz exercícios com regularidade e cuida do peso e da dieta

Texto extraído de http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/8214_BELEZA+DA+LUCRO

Um comentário:

  1. CONHEÇA A VIDA SAUDAVEL SEM REMÉDIOS QUÍMICOS
    http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=93428908&tid=5562466373822562835

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