Jovens, bonitas e antenadas, as blogueiras são chamadas para estrelar campanhas de moda, fazer parcerias com lojas ou marcas e prestar consultoria de imagem
Há muito tempo, era costume as meninas escreverem um diário pessoal, que ficava bem escondido, protegido do olhar de curiosos. Hoje o diário é virtual, o conteúdo virou business e o que as garotas menos querem é discrição. Quanto maior o número de voyeurs, maior o ibope dessas garotas.
Geralmente, as blogueiras são jovens, bonitas, bem informadas sobre tendências e, sobretudo, marqueteiras de mão cheia. Começam seus blogs como uma diversão entre amigas, mas acabam atraindo milhares de seguidores e também empresas de moda, beleza e design.
De olho nas novas formadoras de opinião, algumas marcas já se adiantaram, promovendo ações ou mesmo patrocinando seus blogs. Um exemplo é a Yes!, empresa de cosméticos que tem parceira com mais de 200 blogueiras e patrocina alguns blogs, como o Garotas Estúpidas, da pernambucana Camila Coutinho.
Segundo Ketty Marcela de Jesus, diretora de Pesquisa e Inovação da Yes!, com essa estratégia, a marca estreitou as relações com as consumidoras jovens, seu público-alvo. "O retorno nas mídias sociais tem sido altamente positivo." Observa ainda que a interação no meio virtual é espontânea e dinâmica. "Esse novo consumidor social quer prover feedback sobre produtos e serviços."
"Muitos perguntam: por que Garotas Estúpidas? Eu e minhas amigas não aguentávamos mais comentar sobre as fofocas, novidades e tendencinhas, e ouvir dos namorados e amigos: "lá vem vocês com esse papo besta…" Então criei o espaço para a gente conversar à vontade sobre nossas ‘futilidades’ e assumir o ‘stupid girl’ sem ninguém para encher o saco!"
Mas, de estúpida, a bela morena de 23 anos não tem nada, tanto que o GE está na lista dos 45 mais descolados blogues de moda, segundo a Vogue Paris. "Quando recebi um e-mail, pensei que fosse pegadinha", brinca a designer de moda, que há quatro anos pilota o blog, cuja média de acessos por dia é de 65 mil.
Camila virou uma business girl e vive do blog. Produz desfiles, editoriais, dá dicas de moda e ainda arranja tempo para participar de campanhas, como a da coleção de verão da Corello, estrelada por ela e outras blogueiras.
"Hoje tenho patrocínio da Yes!, Cantão, Vivo, Phebo, Corello. As parcerias dão visibilidade ao blog e divulgam a marca. Mas é preciso ter bom senso. Já recusei muita coisa."
Outra sacada de marketing da blogueira é o Shopping Day. "É um bazar que acontece duas vezes por ano em Recife, do qual participam 25 marcas, que vendem seus produtos a preços promocionais." Camila pretende criar ainda produtos com a marca GE.
Joana, fã número um da blogueira mirim Tavi Gevinson, não usa roupas de grifes, tampouco vai em eventos badalados, mas, com sua dedicação e criatividade, representa a essência blogguer.
"Inspirada na Tavi, comecei o blog no começo deste ano. Queria dividir com as pessoas dicas de moda, beleza, estilo de celebridades, música", fala a tímida teenager, que confessa ser louca por vestidos. "Não me visto como a Tavi, mas gosto de misturar as roupas para sair do comum."
Girlie, como gosta de ser chamada, tem 14 anos, estuda e mora em São Sepé, cidade do interior do Rio Grande do Sul, com cerca de 25 mil habitantes, a qual ela chama de Marte. Gosta de escrever e sonha em ser jornalista, não vai aos desfiles em Paris, não tem acesso a shoppings e lojas de luxo, mas, graças à internet e TV a cabo, acompanha todas as tendências e comenta com ares de editora de moda.
"Novembro foi um mês muito comemorado por mim, e quem me acompanha já deve ter percebido que a Maricotinha apareceu em três revistas superbacanas !" Maricotinha, no caso, é Mariah Bernardes Maia, de Araçatuba, interior de São Paulo, que pilota o blog da Mariah desde 2007.
"Comecei a expor as minhas ideias, postar fotos de meus looks, e o número de leitoras foi aumentando." Hoje, sua "casa" tem 35 mil acessos ao dia.
"Comecei a receber e-mails de lojas e marcas. Fechei parcerias com a Sachs, Swatch, Corello, entre outras." A moça também acaba de lançar em São Paulo uma coleção de bijus, em parceria com a designer Juliana Manzini.
Formada em Administração pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), criou o blog pessoal há três anos. "Sempre gostei de moda, mas falo também de cinema, literatura, música, arte, beleza e viagens."
Uma preocupação de Lelê é manter a identidade do blog e produzir um conteúdo diferenciado, já que, segundo ela, hoje há excesso de informação na net.
Conta que o assédio das marcas às blogueiras começou há cerca de um ano. Mas afirma que é seletiva ao associar sua imagem a marcas. "Prefiro ter poucas parcerias, preferencialmente com marcas que uso. É muita responsabilidade indicar um produto. "
A jornalista assina o blog Sanduíche de Algodão, nome inspirado em texto de Clarice Lispector.
Passou pela redação do site RG Vogue e IG e hoje faz parte da revista MODA, do site Glamurama. "Gosto muito de traduzir a moda para a vida real."
O blog, com média de 20 a 25 mil visitas ao dia, atraiu as marcas. Fez várias parcerias, com a C&A, Talento Jóias, Schultz, Sony, Maria Pitanga, Bob Store.
O Sanduíche de Algodão virou um veículo e dá dinheiro. "Algumas marcas querem visibilidade e outras buscam fidelizar o cliente", fala Helô, que, como as outras meninas, é requisitada para comparecer em vários eventos .
Fonte: Estadão
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Entrevista com Angela Antonetti do Blog Estetica Infinitu's
Fale um pouco sobre o curso técnico em estética. Os pontos positivos e negativos.
É um curso apaixonante, do que não me arrependo nem um momento ter começado a fazer. Eu explico: é que, depois de um longo tempo sem estudar e meu pai estando doente fiz uma promessa à ele de que voltaria a estudar. (...) fiz vestibular para Fisíoterapia minha paixão até então, passei, mas não levei a diante, a faculdade era particular e como não trabalho ficou difícil.
Então me increvi em uma bolsa no senac e consegui a bolsa integral, caí meio de gaiato,mas fui me apaixonando dia à dia e hoje não quero outra coisa.
É uma profissão estimulante, e sempre tem técnica nova para aprender, parece até medicina.
Já os pontos negativos para mim tem dois principais: o primeiro é que os equipamentos são muito caros e quando a gente esta fazendo o curso não cosegue trabalhar, mesmo já estando apta em algumas técnicas, o segundo ponto negativo na minha opinião são "aquelas pessoas que se dizem esteticistas e nem diploma tem", são aqueles "tapa buracos" que certas clinicas colocam para poder faturar um pouco mais.Pois acho que para você trabalhar com o corpo de outra pessoa tem que saber o que está fazendo, pois estamos acima de tudo mexendo com o ser humano.
Angela Antonetti
http://estticainfinitus.blogspot.com/
É um curso apaixonante, do que não me arrependo nem um momento ter começado a fazer. Eu explico: é que, depois de um longo tempo sem estudar e meu pai estando doente fiz uma promessa à ele de que voltaria a estudar. (...) fiz vestibular para Fisíoterapia minha paixão até então, passei, mas não levei a diante, a faculdade era particular e como não trabalho ficou difícil.
Então me increvi em uma bolsa no senac e consegui a bolsa integral, caí meio de gaiato,mas fui me apaixonando dia à dia e hoje não quero outra coisa.
É uma profissão estimulante, e sempre tem técnica nova para aprender, parece até medicina.
Já os pontos negativos para mim tem dois principais: o primeiro é que os equipamentos são muito caros e quando a gente esta fazendo o curso não cosegue trabalhar, mesmo já estando apta em algumas técnicas, o segundo ponto negativo na minha opinião são "aquelas pessoas que se dizem esteticistas e nem diploma tem", são aqueles "tapa buracos" que certas clinicas colocam para poder faturar um pouco mais.Pois acho que para você trabalhar com o corpo de outra pessoa tem que saber o que está fazendo, pois estamos acima de tudo mexendo com o ser humano.
Angela Antonetti
http://estticainfinitus.blogspot.com/
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
7 Dicas para Melhorar o Planejamento de 2011
Segundo um estudo do órgão de apoio ao empreendedor, em 2015 haverá uma empresa para cada 24 habitantes no Brasil. Diante deste cenário de competição, não há espaço para amadorismo – é preciso planejar os negócios com eficácia.
Em um relatório divulgado pelo Sebrae-SP, o consultor Reinaldo Messias destacou sete dicas para fazer um bom planejamento. Confira:
1. Coloque suas ideias no papel
O compromisso formal do empreendedor com o negócio é fundamental para o sucesso. “É importante que ele defina o planejamento como um documento operacional, no qual descreve o que pretende e como vai chegar lá, com prazos para cumprir, assim como o investimento necessário para executar”, destaca Messias.
2. Dê um passo de cada vez
Para fazer um bom planejamento, é preciso seguir algumas etapas. “O empreendedor deve avaliar a oportunidade que pretende aproveitar, com olhar financeiro do investimento, lucro e prazo de retorno. Também calcular os recursos, financeiros e humanos, necessários para pôr o plano em prática”, destaca.
3. Defina prazos
Não basta definir quais são as tarefas que devem ser executadas - é importante determinar prazos para cada uma delas no plano. “Estabeleça prioridades, defina procedimentos, faça uma coisa de cada vez. Falta de objetivos claros e reuniões desnecessárias são alguns dos mais famosos desperdiçadores de tempo”, aponta o consultor.
4. Faça um monitoramento constante dos planos
O planejamento não pode ser estático – ele não é feito para ficar guardado em um arquivo no computador. “Ele deve ser validado, de tempos em tempos, pelos resultados que vai oferecendo. Caso os cenários e as condições mudem, os planos devem acompanhar a mudança”, recomenda Messias.
5. Seja claro e objetivo
A linguagem de um planejamento deve ser clara o suficiente para que qualquer um entenda, mesmo que você não pretenda dividi-lo com ninguém. “Ainda que não tenha um sócio, discuta com outra pessoa, como um amigo ou consultor, suas ideias, antes de arriscar tudo somente pelo seu ponto de vista”, adverte o consultor.
6. Fique atento às ameaças
Um planejamento ruim pode colocara empresa em risco, especialmente em situações de crise. “Quando o momento econômico é de crescimento, um planejamento incorreto pode até mesmo ser encoberto por condições favoráveis. Entretanto, quando os mercados se tornam mais competitivos e restritivos, um planejamento incorreto pode colocar em risco recursos financeiros preciosos, e até mesmo levar ao fim das atividades da empresa”, alerta Messias.
7. Tenha sempre um plano B
Evite apostar tudo em uma única estratégia. “Tenha sempre na manga medidas para conter eventuais imprevistos, que podem comprometer o objetivo final. Uma dica é nunca consumir todo capital disponível (dinheiro, tempo e recurso) para apostar numa nova idéia”, conclui o especialista.
Texto extraído de http://exame.abril.com.br/pme/noticias/7-dicas-para-melhorar-o-planejamento-em-2011?page=1&slug_name=7-dicas-para-melhorar-o-planejamento-em-2011
Em um relatório divulgado pelo Sebrae-SP, o consultor Reinaldo Messias destacou sete dicas para fazer um bom planejamento. Confira:
1. Coloque suas ideias no papel
O compromisso formal do empreendedor com o negócio é fundamental para o sucesso. “É importante que ele defina o planejamento como um documento operacional, no qual descreve o que pretende e como vai chegar lá, com prazos para cumprir, assim como o investimento necessário para executar”, destaca Messias.
2. Dê um passo de cada vez
Para fazer um bom planejamento, é preciso seguir algumas etapas. “O empreendedor deve avaliar a oportunidade que pretende aproveitar, com olhar financeiro do investimento, lucro e prazo de retorno. Também calcular os recursos, financeiros e humanos, necessários para pôr o plano em prática”, destaca.
3. Defina prazos
Não basta definir quais são as tarefas que devem ser executadas - é importante determinar prazos para cada uma delas no plano. “Estabeleça prioridades, defina procedimentos, faça uma coisa de cada vez. Falta de objetivos claros e reuniões desnecessárias são alguns dos mais famosos desperdiçadores de tempo”, aponta o consultor.
4. Faça um monitoramento constante dos planos
O planejamento não pode ser estático – ele não é feito para ficar guardado em um arquivo no computador. “Ele deve ser validado, de tempos em tempos, pelos resultados que vai oferecendo. Caso os cenários e as condições mudem, os planos devem acompanhar a mudança”, recomenda Messias.
5. Seja claro e objetivo
A linguagem de um planejamento deve ser clara o suficiente para que qualquer um entenda, mesmo que você não pretenda dividi-lo com ninguém. “Ainda que não tenha um sócio, discuta com outra pessoa, como um amigo ou consultor, suas ideias, antes de arriscar tudo somente pelo seu ponto de vista”, adverte o consultor.
6. Fique atento às ameaças
Um planejamento ruim pode colocara empresa em risco, especialmente em situações de crise. “Quando o momento econômico é de crescimento, um planejamento incorreto pode até mesmo ser encoberto por condições favoráveis. Entretanto, quando os mercados se tornam mais competitivos e restritivos, um planejamento incorreto pode colocar em risco recursos financeiros preciosos, e até mesmo levar ao fim das atividades da empresa”, alerta Messias.
Evite apostar tudo em uma única estratégia. “Tenha sempre na manga medidas para conter eventuais imprevistos, que podem comprometer o objetivo final. Uma dica é nunca consumir todo capital disponível (dinheiro, tempo e recurso) para apostar numa nova idéia”, conclui o especialista.
Texto extraído de http://exame.abril.com.br/pme/noticias/7-dicas-para-melhorar-o-planejamento-em-2011?page=1&slug_name=7-dicas-para-melhorar-o-planejamento-em-2011
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Primeiros Passos para Abrir o Próprio Negócio
Por Andressa Trindade
Começar um negócio de sucesso não é só encontrar um ramo de atuação, um nicho de mercado e o perfil certeiro de cliente. No processo de abertura da empresa em si, é preciso estar atento em todos os passos e detalhes mais técnicos desse processo, como o contrato social, a tributação e a escolha do imóvel. São questões importantes que, se mal resolvidas, podem atrapalhar os planos do empresário. Confira a seguir oito dicas de especialistas para enfrentar esses passos de maneira mais eficiente e segura.
1. Confecção do contrato social
Na abertura do negócio, o empresário deve atentar na confecção do contrato social, em que são relacionados aspectos práticos do funcionamento do negócio, como definição básica da empresa (nome, endereço e atividade), o capital social (valor ou bens investidos), a relação entre os sócios e a divisão dos lucros.
Uma maneira de agilizar o registro do contrato social é procurar o sindicato da categoria da empresa e verificar se possui um posto avançado da junta comercial. Assim, o procedimento, que geralmente demora cinco dias para ser concluído, pode ficar pronto em 24 horas.
De acordo com o contador Vicente Sevilha Júnior, autor do livro Assim Nasce Uma Empresa (editora Brasport, R$ 59), é importante ter certeza dos termos especificados no contrato social, porque mudanças de regras, ou seja, alterações contratuais, implicam refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças. As modificações, no caso das sociedades limitadas, só podem ser feitas se 75% do capital estiver de acordo. Erros formais, como grafias incorretas, são facilmente resolvidas com retificações no contrato.
2. Escolha do melhor regime de tributação
Na hora de abrir a empresa, o empreendedor deve estudar os três regimes de tributação existentes – Simples, lucro presumido e lucro real – e decidir qual deles é o mais indicado para o negócio. “No início das atividades, a tendência é usar o lucro presumido ou Simples. Como não há histórico, é difícil prever qual será margem de lucro efetiva. Se o negócio indica prejuízos consideráveis nos primeiros anos, o lucro real é o melhor negócio”, afirma Sevilha Júnior.
No sistema do Simples, permitido para empresas com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, a cota de pagamento de imposto varia de acordo com a atividade e o porte da empresa e é crescente em relação ao faturamento – quanto mais a empresa fatura, maior é o valor desse tributo. As alíquotas variam de 4% a 27,9% do faturamento.
3. Escolha do imóvel
Ao instalar a estrutura física do negócio, o empresário deve escolher um local que seja adequado para o seu público-alvo. “Se as classes A e B são o foco do negócio, é interessante oferecer espaço para estacionamento; e se o perfil está nas classes C e D, o empreendedor deve procurar locais mais populares, com fácil acesso a transportes públicos”, exemplifica Sandra Fiorentini, consultora jurídica do Sebrae-SP.
Em relação aos contratos de locação, a consultora observa que muitos empresários costumam alugar o imóvel comercial por um ano apenas. “Eles devem pensar se é por um ano que querem ter a empresa. Por isso é interessante procurar fazer o contrato com o prazo máximo, normalmente de cinco anos. Assim o empreendedor garante o direito de ficar naquele local por pelo menos esse período”, explica Fiorentini.
Com esse contrato, o empresário também tem chances de ser beneficiado com a possibilidade de ação renovatória da locação, que permite mais cinco anos de aluguel, desde que o pedido seja feito até seis meses antes do término do contrato. Outros aspectos que necessitam atenção são negociação de carência para pagamento do aluguel e percentuais de reajuste – itens que podem causar conflito entre inquilino e proprietário.
4. Registros do imóvel e licenças
Antes de assinar um contrato de aluguel, é essencial verificar qual é a condição do Habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento). Em algumas áreas, não é permitido funcionamento de atividades comerciais. Além disso, imóveis que têm declaração residencial não devem ser usados para fins comerciais.
Quando a empresa já está legalmente constituída, com contrato social, CNPJ e inscrições, zoneamento e Habite-se regularizados, o empresário consegue o alvará de funcionamento. A emissão do documento é taxada pelas prefeituras, com valor aproximado de R$ 100. “Recomendo que a solicitação do alvará seja feita por um engenheiro, que é um profissional qualificado para avaliar zoneamento, Habite-se e condições do imóvel”, afirma Sevilha Júnior.
Outras licenças também podem ser necessárias e dependem da atividade da empresa. Uma indústria, por exemplo, precisa de uma licença ambiental, que vai analisar a melhor maneira para cuidar dos resíduos gerados durante a produção. Em São Paulo, o documento é emitido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
5. Contratação inicial de mão de obra
O plano de negócios, feito antes de a empresa começar a funcionar, deve conter um cálculo cuidadoso do volume de operações do empreendimento e do número de funcionários necessário para manter essa atividade.
Para Sandra Fiorentini, consultora jurídica do Sebrae-SP, o empresário precisa verificar a sazonalidade do negócio que vai iniciar e, a partir disso, quantos funcionários deverá ter e quantas horas deverão trabalhar. De acordo com Sandra, o contrato chamado “a tempo parcial” permite uma jornada de trabalho de até 25 horas semanais, sem hora extra e com registro em carteira de trabalho. O modelo é adequado, por exemplo, para o segmento de lojas e restaurantes: com demanda de clientes maior nos finais de semana, é necessária a contratação de mão de obra para esses dias específicos. O empresário remunera esse profissional multiplicando o valor por hora do piso salarial da categoria pelo número de horas trabalhadas. “Assim, não há ociosidade de funcionários, há considerável redução de custos e a prática está totalmente de acordo com a lei”, afirma Sandra.
6. Cálculo dos custos de abertura da empresa
Além dos custos com infraestrutura e pessoal, é preciso levar em consideração os custos com a abertura da empresa em si. Os principais gastos para abrir uma empresa são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, além de outras que variam entre estados. Segundo Sandra Fiorentini, do Sebrae-SP, o custo total é de entre R$ 700 e R$ 2 mil.
O empresário pode fazer a opção de contratar um profissional apenas para resolver a burocracia, como um despachante ou um consultor, como geralmente fazem os contadores. Esse tipo de escolha influencia os gastos de abertura do negócio. Sevilha Júnior afirma que o preço dos escritórios contábeis pode variar até 200%, mas normalmente fica em torno de R$ 1.500. Advogados também podem ser contratados para orientação e também para serviços mais técnicos.
7. Pagamento de pró-labore e lucros
Um erro muito comum do empresário, segundo Vicente Sevilha Júnior, é se esquecer de contabilizar o seu próprio pagamento pelo trabalho que realiza no negócio. “Na hora de montar uma empresa, todas as contas dos gastos mensais são feitas, mas os empresários esquecem que precisam de um salário para passar o mês. Essa remuneração é chamada de pró-labore e deve fazer parte dos custos”, esclarece.
Os sócios que trabalham diretamente na administração do negócio têm direito a receber essa remuneração tributada, que corresponde a um salário compatível com a função desempenhada. “A melhor regra para definir esse valor é ter como base os salários de mercado”, explica Sevilha Júnior. Desde 2003, a legislação permite que administradores não-sócios também recebam pró-labore.
A distribuição de lucros deve ser feita na mesma proporção do valor investido na empresa. Outra maneira de pagamento para sócios são os juros sobre capital próprio, referentes ao valor que foi investido, por exemplo, na compra de máquinas e equipamentos.
8. Escolha do contador
Para escolher um profissional sério e capacitado, principalmente que dê orientação ao empresário iniciante, é aconselhável fazer uma pesquisa do registro do profissional no Conselho Regional de Contabilidade – em alguns estados, é possível fazer a consulta pela internet. Sevilha Júnior também recomenda visitas ao escritório do profissional e conversas com outros clientes atendidos por ele. “Uma sugestão é procurar profissionais que atendam empresas do mesmo segmento do empreendedor”, afirma Sandra Fiorentini.
Texto extraído de http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI197684-17189,00-OITO+DICAS+PARA+ABRIR+UMA+EMPRESA.html
Começar um negócio de sucesso não é só encontrar um ramo de atuação, um nicho de mercado e o perfil certeiro de cliente. No processo de abertura da empresa em si, é preciso estar atento em todos os passos e detalhes mais técnicos desse processo, como o contrato social, a tributação e a escolha do imóvel. São questões importantes que, se mal resolvidas, podem atrapalhar os planos do empresário. Confira a seguir oito dicas de especialistas para enfrentar esses passos de maneira mais eficiente e segura.
1. Confecção do contrato social
Na abertura do negócio, o empresário deve atentar na confecção do contrato social, em que são relacionados aspectos práticos do funcionamento do negócio, como definição básica da empresa (nome, endereço e atividade), o capital social (valor ou bens investidos), a relação entre os sócios e a divisão dos lucros.
Uma maneira de agilizar o registro do contrato social é procurar o sindicato da categoria da empresa e verificar se possui um posto avançado da junta comercial. Assim, o procedimento, que geralmente demora cinco dias para ser concluído, pode ficar pronto em 24 horas.
De acordo com o contador Vicente Sevilha Júnior, autor do livro Assim Nasce Uma Empresa (editora Brasport, R$ 59), é importante ter certeza dos termos especificados no contrato social, porque mudanças de regras, ou seja, alterações contratuais, implicam refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças. As modificações, no caso das sociedades limitadas, só podem ser feitas se 75% do capital estiver de acordo. Erros formais, como grafias incorretas, são facilmente resolvidas com retificações no contrato.
2. Escolha do melhor regime de tributação
Na hora de abrir a empresa, o empreendedor deve estudar os três regimes de tributação existentes – Simples, lucro presumido e lucro real – e decidir qual deles é o mais indicado para o negócio. “No início das atividades, a tendência é usar o lucro presumido ou Simples. Como não há histórico, é difícil prever qual será margem de lucro efetiva. Se o negócio indica prejuízos consideráveis nos primeiros anos, o lucro real é o melhor negócio”, afirma Sevilha Júnior.
No sistema do Simples, permitido para empresas com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões, a cota de pagamento de imposto varia de acordo com a atividade e o porte da empresa e é crescente em relação ao faturamento – quanto mais a empresa fatura, maior é o valor desse tributo. As alíquotas variam de 4% a 27,9% do faturamento.
3. Escolha do imóvel
Ao instalar a estrutura física do negócio, o empresário deve escolher um local que seja adequado para o seu público-alvo. “Se as classes A e B são o foco do negócio, é interessante oferecer espaço para estacionamento; e se o perfil está nas classes C e D, o empreendedor deve procurar locais mais populares, com fácil acesso a transportes públicos”, exemplifica Sandra Fiorentini, consultora jurídica do Sebrae-SP.
Em relação aos contratos de locação, a consultora observa que muitos empresários costumam alugar o imóvel comercial por um ano apenas. “Eles devem pensar se é por um ano que querem ter a empresa. Por isso é interessante procurar fazer o contrato com o prazo máximo, normalmente de cinco anos. Assim o empreendedor garante o direito de ficar naquele local por pelo menos esse período”, explica Fiorentini.
Com esse contrato, o empresário também tem chances de ser beneficiado com a possibilidade de ação renovatória da locação, que permite mais cinco anos de aluguel, desde que o pedido seja feito até seis meses antes do término do contrato. Outros aspectos que necessitam atenção são negociação de carência para pagamento do aluguel e percentuais de reajuste – itens que podem causar conflito entre inquilino e proprietário.
4. Registros do imóvel e licenças
Antes de assinar um contrato de aluguel, é essencial verificar qual é a condição do Habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento). Em algumas áreas, não é permitido funcionamento de atividades comerciais. Além disso, imóveis que têm declaração residencial não devem ser usados para fins comerciais.
Quando a empresa já está legalmente constituída, com contrato social, CNPJ e inscrições, zoneamento e Habite-se regularizados, o empresário consegue o alvará de funcionamento. A emissão do documento é taxada pelas prefeituras, com valor aproximado de R$ 100. “Recomendo que a solicitação do alvará seja feita por um engenheiro, que é um profissional qualificado para avaliar zoneamento, Habite-se e condições do imóvel”, afirma Sevilha Júnior.
Outras licenças também podem ser necessárias e dependem da atividade da empresa. Uma indústria, por exemplo, precisa de uma licença ambiental, que vai analisar a melhor maneira para cuidar dos resíduos gerados durante a produção. Em São Paulo, o documento é emitido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
5. Contratação inicial de mão de obra
O plano de negócios, feito antes de a empresa começar a funcionar, deve conter um cálculo cuidadoso do volume de operações do empreendimento e do número de funcionários necessário para manter essa atividade.
Para Sandra Fiorentini, consultora jurídica do Sebrae-SP, o empresário precisa verificar a sazonalidade do negócio que vai iniciar e, a partir disso, quantos funcionários deverá ter e quantas horas deverão trabalhar. De acordo com Sandra, o contrato chamado “a tempo parcial” permite uma jornada de trabalho de até 25 horas semanais, sem hora extra e com registro em carteira de trabalho. O modelo é adequado, por exemplo, para o segmento de lojas e restaurantes: com demanda de clientes maior nos finais de semana, é necessária a contratação de mão de obra para esses dias específicos. O empresário remunera esse profissional multiplicando o valor por hora do piso salarial da categoria pelo número de horas trabalhadas. “Assim, não há ociosidade de funcionários, há considerável redução de custos e a prática está totalmente de acordo com a lei”, afirma Sandra.
6. Cálculo dos custos de abertura da empresa
Além dos custos com infraestrutura e pessoal, é preciso levar em consideração os custos com a abertura da empresa em si. Os principais gastos para abrir uma empresa são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, além de outras que variam entre estados. Segundo Sandra Fiorentini, do Sebrae-SP, o custo total é de entre R$ 700 e R$ 2 mil.
O empresário pode fazer a opção de contratar um profissional apenas para resolver a burocracia, como um despachante ou um consultor, como geralmente fazem os contadores. Esse tipo de escolha influencia os gastos de abertura do negócio. Sevilha Júnior afirma que o preço dos escritórios contábeis pode variar até 200%, mas normalmente fica em torno de R$ 1.500. Advogados também podem ser contratados para orientação e também para serviços mais técnicos.
7. Pagamento de pró-labore e lucros
Um erro muito comum do empresário, segundo Vicente Sevilha Júnior, é se esquecer de contabilizar o seu próprio pagamento pelo trabalho que realiza no negócio. “Na hora de montar uma empresa, todas as contas dos gastos mensais são feitas, mas os empresários esquecem que precisam de um salário para passar o mês. Essa remuneração é chamada de pró-labore e deve fazer parte dos custos”, esclarece.
Os sócios que trabalham diretamente na administração do negócio têm direito a receber essa remuneração tributada, que corresponde a um salário compatível com a função desempenhada. “A melhor regra para definir esse valor é ter como base os salários de mercado”, explica Sevilha Júnior. Desde 2003, a legislação permite que administradores não-sócios também recebam pró-labore.
A distribuição de lucros deve ser feita na mesma proporção do valor investido na empresa. Outra maneira de pagamento para sócios são os juros sobre capital próprio, referentes ao valor que foi investido, por exemplo, na compra de máquinas e equipamentos.
8. Escolha do contador
Para escolher um profissional sério e capacitado, principalmente que dê orientação ao empresário iniciante, é aconselhável fazer uma pesquisa do registro do profissional no Conselho Regional de Contabilidade – em alguns estados, é possível fazer a consulta pela internet. Sevilha Júnior também recomenda visitas ao escritório do profissional e conversas com outros clientes atendidos por ele. “Uma sugestão é procurar profissionais que atendam empresas do mesmo segmento do empreendedor”, afirma Sandra Fiorentini.
Texto extraído de http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI197684-17189,00-OITO+DICAS+PARA+ABRIR+UMA+EMPRESA.html
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
A Rede Social dos Corredores da Nike
Um Case fantástico de como a Nike criou sua própria Rede Social e se uniu a um igualmente extraordinário parceiro para conectar as pessoas que gostam de correr e fortalecer ainda mais a sua marca.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Facebook Propoe Nova Revolucao na Rede
A maior rede social do mundo anuncia a nova plataforma de comunicação que agrega ferramentas de mensagens instantâneas, redes sociais e e-mail em um único sistema. Mas o que tudo isso irá trazer de benefício para as empresas?
Não é apenas um e-mail e sim a criação de uma plataforma que visa remodelar o modo como enviamos e-mails e conciliamos os conteúdos gerados por mensagens instantâneas e atualizações das redes sociais. É assim que Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, define o novo produto, chamado Messages.
A proposta inicial é a de integrar e não substituir. Rumores apontavam que a empresa lançaria o produto para competir com os gigantes Google, Hotmail e Yahoo. Entretanto, o CEO explica que a evolução das empresas que oferecem sistemas de e-mails aos usuários podem, no futuro, colidir com as propostas da companhia.
Em entrevista à HSM Online, Leandro Kenski, CEO da Media Factory, comentou sobre a nova plataforma. Confira!
Portal HSM: Como vai funcionar essa nova plataforma de comunicação do Facebook?Leandro Kenski: Trata-se de um serviço que integra e-mail a outros serviços, como chat e SMS, centralizando as conversas em um único histórico e em um novo formato que deve estimular outros mercados devido sua praticidade e diferencial.
Portal HSM: De que modo a empresa vem trabalhando essa nova proposta?
LK: O serviço de messaging da rede social prevê atender todos os usuários do Facebook, que já somam 350 milhões de pessoas que movimentam 4 bilhões de mensagens trocadas diariamente dentro da rede. O perfil de uso do internauta, geralmente, é de usar o serviço para conversas. Assim, a proposta é oferecer a esses usuários um endereço @facebook.com como um agregador de conteúdo independente do canal emissor (SMS, messaging interno ou e-mail), propondo ao usuário o agrupamento das mensagens em uma única conversação, dando, inclusive, suporte a anexos. Nos Estados Unidos, o novo sistema do Facebook começará a ser liberado ao longo dos próximos três meses, mediante convites.
Portal HSM: Como isso pode mudar ou afetar o uso das redes sociais?LK: A estratégia do Facebook é muito ambiciosa, principalmente porque o e-mail tradicional já é quase um ancião do mundo da informática. E outro ponto importante para destacar é que o protocolo do correio eletrônico foi criado há, pelo menos, 20 anos, e, portanto, é um dos mecanismos das redes sociais que precisa evoluir. A dúvida é se o grau de engajamento dos usuários aumentará e, caso a ideia der certo, isso fará com que eles demandem essa agregação para outros canais e empresas. No entanto, é preciso se atentar que há a barreira das grandes corporações, que preferem ferramentas mais tradicionais.
Portal HSM: Como as empresas podem usufruir dessa plataforma ou do Facebook, de maneira geral?LK: A elevação da presença digital nas organizações é um dos principais desafios para que elas realizem campanhas integradas de redes sociais com foco no aumento de visibilidade e branding online. E esta nova plataforma pode criar um canal de comunicação direto com o cliente, otimizando o relacionamento e aumentando o engajamento com a marca.
Portal HSM: Na sua opinião, por que o Facebook deu tão certo?LK: O Facebook trouxe uma maneira fácil de manter os vínculos sociais com seus amigos e conhecidos. Além disso, trata-se de uma plataforma em que vários desenvolvedores criam aplicativos que podem ser utilizados pelos seus usuários dentro da própria rede social. Essa foi a maior ruptura em relação as redes sociais já existentes nos EUA, como MySpace e Friendster. Além disso, essa facilidade de acesso fez com que surgissem empresas desenvolvedoras de aplicativos que viraram febre no Facebook, como os jogos da Zynga, como o Farmville, Mafia Wars e outros, e que são utilizados por centenas de milhões de usuários ao redor do mundo.
Facebook em números
- Trata-se da terceira maior companhia de internet dos EUA, atrás apenas de Google e Amazon.
- Mesmo com capital fechado, a companhia atualmente tem valor de mercado estimado em U$$ 41 bilhões, segundo a Bloomberg.
- O facebook reúne hoje mais de 500 milhões de usuários, sendo que mais de 350 mi utilizam os serviços de mensagens e geram mais de 4 bilhões de mensagens por dia.
- A nova plataforma de comunicação levou 15 meses para ser desenvolvida e contou com uma equipe de 15 engenheiros que trabalharam no novo produto.
HSM Online
10/12/2010
Texto extraido de http://www.hsm.com.br/editorias/2011-facebook-propoe-nova-revolucao-na-rede?utm_source=news_digital_091210&utm_medium=news_digital_091210&utm_content=news_digital_091210_2011-facebook-propoe-nova-revolucao-na-rede&utm_campaign=news_digital_091210
Não é apenas um e-mail e sim a criação de uma plataforma que visa remodelar o modo como enviamos e-mails e conciliamos os conteúdos gerados por mensagens instantâneas e atualizações das redes sociais. É assim que Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, define o novo produto, chamado Messages.
A proposta inicial é a de integrar e não substituir. Rumores apontavam que a empresa lançaria o produto para competir com os gigantes Google, Hotmail e Yahoo. Entretanto, o CEO explica que a evolução das empresas que oferecem sistemas de e-mails aos usuários podem, no futuro, colidir com as propostas da companhia.
Em entrevista à HSM Online, Leandro Kenski, CEO da Media Factory, comentou sobre a nova plataforma. Confira!
Portal HSM: Como vai funcionar essa nova plataforma de comunicação do Facebook?Leandro Kenski: Trata-se de um serviço que integra e-mail a outros serviços, como chat e SMS, centralizando as conversas em um único histórico e em um novo formato que deve estimular outros mercados devido sua praticidade e diferencial.
Portal HSM: De que modo a empresa vem trabalhando essa nova proposta?
LK: O serviço de messaging da rede social prevê atender todos os usuários do Facebook, que já somam 350 milhões de pessoas que movimentam 4 bilhões de mensagens trocadas diariamente dentro da rede. O perfil de uso do internauta, geralmente, é de usar o serviço para conversas. Assim, a proposta é oferecer a esses usuários um endereço @facebook.com como um agregador de conteúdo independente do canal emissor (SMS, messaging interno ou e-mail), propondo ao usuário o agrupamento das mensagens em uma única conversação, dando, inclusive, suporte a anexos. Nos Estados Unidos, o novo sistema do Facebook começará a ser liberado ao longo dos próximos três meses, mediante convites.
Portal HSM: Como isso pode mudar ou afetar o uso das redes sociais?LK: A estratégia do Facebook é muito ambiciosa, principalmente porque o e-mail tradicional já é quase um ancião do mundo da informática. E outro ponto importante para destacar é que o protocolo do correio eletrônico foi criado há, pelo menos, 20 anos, e, portanto, é um dos mecanismos das redes sociais que precisa evoluir. A dúvida é se o grau de engajamento dos usuários aumentará e, caso a ideia der certo, isso fará com que eles demandem essa agregação para outros canais e empresas. No entanto, é preciso se atentar que há a barreira das grandes corporações, que preferem ferramentas mais tradicionais.
Portal HSM: Como as empresas podem usufruir dessa plataforma ou do Facebook, de maneira geral?LK: A elevação da presença digital nas organizações é um dos principais desafios para que elas realizem campanhas integradas de redes sociais com foco no aumento de visibilidade e branding online. E esta nova plataforma pode criar um canal de comunicação direto com o cliente, otimizando o relacionamento e aumentando o engajamento com a marca.
Portal HSM: Na sua opinião, por que o Facebook deu tão certo?LK: O Facebook trouxe uma maneira fácil de manter os vínculos sociais com seus amigos e conhecidos. Além disso, trata-se de uma plataforma em que vários desenvolvedores criam aplicativos que podem ser utilizados pelos seus usuários dentro da própria rede social. Essa foi a maior ruptura em relação as redes sociais já existentes nos EUA, como MySpace e Friendster. Além disso, essa facilidade de acesso fez com que surgissem empresas desenvolvedoras de aplicativos que viraram febre no Facebook, como os jogos da Zynga, como o Farmville, Mafia Wars e outros, e que são utilizados por centenas de milhões de usuários ao redor do mundo.
Facebook em números
- Trata-se da terceira maior companhia de internet dos EUA, atrás apenas de Google e Amazon.
- Mesmo com capital fechado, a companhia atualmente tem valor de mercado estimado em U$$ 41 bilhões, segundo a Bloomberg.
- O facebook reúne hoje mais de 500 milhões de usuários, sendo que mais de 350 mi utilizam os serviços de mensagens e geram mais de 4 bilhões de mensagens por dia.
- A nova plataforma de comunicação levou 15 meses para ser desenvolvida e contou com uma equipe de 15 engenheiros que trabalharam no novo produto.
HSM Online
10/12/2010
Texto extraido de http://www.hsm.com.br/editorias/2011-facebook-propoe-nova-revolucao-na-rede?utm_source=news_digital_091210&utm_medium=news_digital_091210&utm_content=news_digital_091210_2011-facebook-propoe-nova-revolucao-na-rede&utm_campaign=news_digital_091210
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Entrevista com a Blogueira Adrine Cabral do Ative Blog
- Como profissional da comunicação, como você analisa a forma com que os profissionais da saúde comunicam seus trabalhos atualmente?
Infelizmente, ainda são poucos os que se valem da comunicação para divulgar o que fazem. Por achar que as pessoas não se interessam ou por ainda não estarem familiarizados com ferramentas como a internet, a grande maioria deles não divulga pesquisas ou mesmo informações que possuem. Perde a população e perdem eles. Mas acredito que aqueles que saírem da inércia, criarem páginas sobre seu trabalho ou sobre o que conhecem, pautarem a imprensa (dizendo sobre o que pode falar) e não se fechando (acredite, muitos ainda negam entrevistas) estarão mais visíveis para o mercado de trabalho.
- Qual você acha que é o papel da internet nessa comunicação?
Ela é um ótimo veiculo para passar informações, ser informado, se divulgar e até para ganhar dinheiro. Por que não? Quem não está na área da saúde, pode manter-se informado ao digitar ‘saúde’ no Google, por exemplo. Muito simples. Para quem quer estar visível e fazer um nome, basta usar desta facilidade. Mas assim: não é simplesmente abrir uma conta no Blogger. Para que os resultados sejam mais visíveis, o interessado deve se dedicar e pesquisar. As dicas que dou é investir em um layout bacana (estudantes de Designer e Publicidade podem cobrar barato por isso), publicar com periodicidade, fazer posts diretos e sem muitos arrodeios, acompanhar outros blogs para saber o que aprimorar no seu, pesquisar sobre técnicas de SEO (ajudam muito para deixar seu blog bem colocado no Google, Yahoo e outros sistemas de busca) e divulgar nas redes sociais.
- Como você acha que os profissionais da comunicação e da área da saúde podem se unir?
Um ajuda o outro. O profissional da comunicação não tem todas as informações que um médico, um personal trainner ou um nutricionista tem e nem estes têm as técnicas de informação de um comunicador. Então, que tal casar os dois? Um jornalista, por exemplo, pode consultar os profissionais da saúde ou sites especializados para atestar aquilo que escreve. Da mesma forma, o da saúde pode pedir ajuda a um comunicador para editar seus textos e, desta forma, passar suas informações de forma mais profissional e compreensível.
- Nos conte um pouco da sua trajetória até criar o Blog Ative.
Desde que meu colesterol bateu em 200, venho pesquisando sobre atividades físicas e alimentação. Praticando aqui, buscando mais informações dali e aplicando acolá, percebi que estava fascinada pela área e que seria muito bom compartilhar tudo isso em um blog. Conversei com @subacelar, que é expert em SEO, e ela me incentivou. Por fim, meu irmão (@fiercesantiago), que é estudante de Publicidade e Propaganda, desenvolveu o layout e surgiu o Ative. A proposta é provar e mostrar que, unidos, saúde e atividade física contribuem para uma melhor qualidade de vida e até para a beleza. Ah, hoje faço cooper e meu colesterol está em 151.
http://www.ativeblog.blogspot.com/
Infelizmente, ainda são poucos os que se valem da comunicação para divulgar o que fazem. Por achar que as pessoas não se interessam ou por ainda não estarem familiarizados com ferramentas como a internet, a grande maioria deles não divulga pesquisas ou mesmo informações que possuem. Perde a população e perdem eles. Mas acredito que aqueles que saírem da inércia, criarem páginas sobre seu trabalho ou sobre o que conhecem, pautarem a imprensa (dizendo sobre o que pode falar) e não se fechando (acredite, muitos ainda negam entrevistas) estarão mais visíveis para o mercado de trabalho.
- Qual você acha que é o papel da internet nessa comunicação?
Ela é um ótimo veiculo para passar informações, ser informado, se divulgar e até para ganhar dinheiro. Por que não? Quem não está na área da saúde, pode manter-se informado ao digitar ‘saúde’ no Google, por exemplo. Muito simples. Para quem quer estar visível e fazer um nome, basta usar desta facilidade. Mas assim: não é simplesmente abrir uma conta no Blogger. Para que os resultados sejam mais visíveis, o interessado deve se dedicar e pesquisar. As dicas que dou é investir em um layout bacana (estudantes de Designer e Publicidade podem cobrar barato por isso), publicar com periodicidade, fazer posts diretos e sem muitos arrodeios, acompanhar outros blogs para saber o que aprimorar no seu, pesquisar sobre técnicas de SEO (ajudam muito para deixar seu blog bem colocado no Google, Yahoo e outros sistemas de busca) e divulgar nas redes sociais.
- Como você acha que os profissionais da comunicação e da área da saúde podem se unir?
Um ajuda o outro. O profissional da comunicação não tem todas as informações que um médico, um personal trainner ou um nutricionista tem e nem estes têm as técnicas de informação de um comunicador. Então, que tal casar os dois? Um jornalista, por exemplo, pode consultar os profissionais da saúde ou sites especializados para atestar aquilo que escreve. Da mesma forma, o da saúde pode pedir ajuda a um comunicador para editar seus textos e, desta forma, passar suas informações de forma mais profissional e compreensível.
- Nos conte um pouco da sua trajetória até criar o Blog Ative.
Desde que meu colesterol bateu em 200, venho pesquisando sobre atividades físicas e alimentação. Praticando aqui, buscando mais informações dali e aplicando acolá, percebi que estava fascinada pela área e que seria muito bom compartilhar tudo isso em um blog. Conversei com @subacelar, que é expert em SEO, e ela me incentivou. Por fim, meu irmão (@fiercesantiago), que é estudante de Publicidade e Propaganda, desenvolveu o layout e surgiu o Ative. A proposta é provar e mostrar que, unidos, saúde e atividade física contribuem para uma melhor qualidade de vida e até para a beleza. Ah, hoje faço cooper e meu colesterol está em 151.
http://www.ativeblog.blogspot.com/
sábado, 11 de dezembro de 2010
Entrevista com a Blogueira Livia Sousa do Papo de Fisio
Quando e por que resolveu ser blogueira?
Eu me tornei blogueira para desabafar, estava cansada de ouvir que o mercado para Fisioterapia,uma profissão de pouco mais de 40 anos,estava saturada.Como não dá pra se indispor com os colegas o tempo todo, eu escrevia no blog sem muita pretensão que alguém lesse,afinal o assunto é específico para uma determina área.E quando eu me dei conta um monte de gente estava lendo o que eu escrevia.
- Quais são seus maiores desafios?
Eu não diria desafio, mas intenção.Que os profissionais de saúde, em especial os fisioterapeutas, se vejam empreendedores, como os profissionais de outras áreas se vêem. Que existem múltiplas possibilidades ainda não exploradas e que outras podem ser sempre aperfeiçoadas gerando novos caminhos.
- Quais resultados já produziu com seu blog?
Eu acredito que o maior ganho em 2010 foi desmistificar o assunto empreendedorismo para Fisioterapia, fazendo com que profissionais busquem mais da profissão que, por livre e espontânea vontade, escolheram, percebendo que o destino o profissional está nas mãos de cada um.
- Como acha que nós da área da saúde podemos nos unir para beneficiar nós mesmos?
Primeiro nos conscientizando de nosso potencial. Do potencial que há em cada área da saúde e em cada profissional, como peças importantes na economia nacional. Depois percebendo que temos a capacidade de criar novos e próprios caminhos e por último que somos todos parceiros, que ganhamos mais nos mobilizando por objetivos comuns.
http://www.papodefisio.blogspot.com/
Eu me tornei blogueira para desabafar, estava cansada de ouvir que o mercado para Fisioterapia,uma profissão de pouco mais de 40 anos,estava saturada.Como não dá pra se indispor com os colegas o tempo todo, eu escrevia no blog sem muita pretensão que alguém lesse,afinal o assunto é específico para uma determina área.E quando eu me dei conta um monte de gente estava lendo o que eu escrevia.
- Quais são seus maiores desafios?
Eu não diria desafio, mas intenção.Que os profissionais de saúde, em especial os fisioterapeutas, se vejam empreendedores, como os profissionais de outras áreas se vêem. Que existem múltiplas possibilidades ainda não exploradas e que outras podem ser sempre aperfeiçoadas gerando novos caminhos.
- Quais resultados já produziu com seu blog?
Eu acredito que o maior ganho em 2010 foi desmistificar o assunto empreendedorismo para Fisioterapia, fazendo com que profissionais busquem mais da profissão que, por livre e espontânea vontade, escolheram, percebendo que o destino o profissional está nas mãos de cada um.
- Como acha que nós da área da saúde podemos nos unir para beneficiar nós mesmos?
Primeiro nos conscientizando de nosso potencial. Do potencial que há em cada área da saúde e em cada profissional, como peças importantes na economia nacional. Depois percebendo que temos a capacidade de criar novos e próprios caminhos e por último que somos todos parceiros, que ganhamos mais nos mobilizando por objetivos comuns.
http://www.papodefisio.blogspot.com/
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Inovação Pode Ser Simples
Acompanhamos Vlogs e achamos fantástica a forma como algumas pessoas encontram para se comunicarem com o mundo.
Esse vídeo mostra como, de uma forma simples, Denislees conseguiu inovar a forma de usar o Youtube para se comunicar com seus seguidores. Sim, deve dar muito trabalho pra ele, mas a regra do mundo atual, plano e colaborativo é: SEJA RELEVANTE!
Qual é o resultado? Bom, vocês podem ver no vídeo também, mais de 135.000 acessos em um único vídeo! Quantas pessoas te conhecem? Quantas já viram seu trabalho?
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Cauda Longa
Há cerca de um ano li um artigo chamado The Long Tail que descreve como empresas de internet utilizam o conceito da Cauda Longa para ganhar dinheiro. Entre os exemplos estão: Google, Amazon e iTunes. O artigo se desenvolveu em blog e agora virou o livro A Cauda Longa – do mercado de massa para o mercado de nicho (compre no Submarino), lançado este mês aqui no Brasil.
Na internet tudo isso muda. Uma livraria virtual possui prateleiras de tamanho teoricamente infinito, cuja limitação é a quantidade de títulos oferecidos e não o espaço físico. Ao invés de disponibilizar apenas aqueles “xis” mil títulos que são os que mais vendem, é possível ter em catálogo um número muito maior. No livro “A Cauda Longa”, o autor Chris Anderson mostra que uma loja física de uma grande livraria nos EUA possui em média 100 mil títulos diferentes disponíveis. Ao mesmo tempo a loja virtual Amazon.com possui em suas “prateleiras” cerca de 3,7 milhões de livros diferentes. Note que o fato da Amazon possuir o título na “prateleira” não significa necessariamente que ele esteja em estoque.
A grande descoberta veio da análise das quantidades vendidas dos produtos. Um estudo feito com a Amazon mostrou que, por ter uma “prateleira” maior de livros à venda, o faturamento dos livros menos polulares (fora dos 100 mil principais títulos) representava em torno de um quarto da receita. Analisando o gráfico (acima) temos a impressão de que são produtos que não vale a pena vender. Sim, isso é verdade para uma loja física tracional. No varejo da internet descobriu-se o poder da Cauda Longa e da prateleira de tamanho infinito.
A ironia é que um livro que analisa, entre outras, o fim da era dos arrasa-quarteirão acabou virando best-seller internacional.
Texto extraído de http://techbits.com.br/2006/a-cauda-longa/
O que é a Cauda Longa?
A Cauda Longa é um fenômeno observado em empresas de internet que conseguem faturar com produtos de nicho tanto quanto, ou até mais que os tradicionais arrasa-quarteirão. Isso se tornou viável com o advento da internet já que a inexistência de limitação do espaço físico para exibição de produtos faz com que os mercados de nicho sejam explorados da mesma forma que o mercado de massas.A prateleira infinita
Dizem por aí que a “regra dos 80/20” rege o faturamento das empresas, ou seja, 20% dos produtos representam 80% do faturamento. Se a loja é uma livraria, sabemos que a última aventura do Harry Potter vai vender tanto que representará uma parcela significativa do faturamento. Por este motivo a livraria acaba colocando em suas prateleiras aqueles títulos que têm mais chance de vender. Como o espaço físico de uma loja é limitado e tem um custo, só é possível disponibilizar uma quantidade limitada de títulos diferentes, exatamente aqueles que vendem. Faz sentido? Certamente.Na internet tudo isso muda. Uma livraria virtual possui prateleiras de tamanho teoricamente infinito, cuja limitação é a quantidade de títulos oferecidos e não o espaço físico. Ao invés de disponibilizar apenas aqueles “xis” mil títulos que são os que mais vendem, é possível ter em catálogo um número muito maior. No livro “A Cauda Longa”, o autor Chris Anderson mostra que uma loja física de uma grande livraria nos EUA possui em média 100 mil títulos diferentes disponíveis. Ao mesmo tempo a loja virtual Amazon.com possui em suas “prateleiras” cerca de 3,7 milhões de livros diferentes. Note que o fato da Amazon possuir o título na “prateleira” não significa necessariamente que ele esteja em estoque.
A grande descoberta veio da análise das quantidades vendidas dos produtos. Um estudo feito com a Amazon mostrou que, por ter uma “prateleira” maior de livros à venda, o faturamento dos livros menos polulares (fora dos 100 mil principais títulos) representava em torno de um quarto da receita. Analisando o gráfico (acima) temos a impressão de que são produtos que não vale a pena vender. Sim, isso é verdade para uma loja física tracional. No varejo da internet descobriu-se o poder da Cauda Longa e da prateleira de tamanho infinito.
O fim da era dos arrasa-quarteirão
Na economia da Cauda Longa, o que faz a diferença é a abundância, ao contrário da escassez que existia até então. Em um mercado que predomina a escassez o que faz sentido é explorar aquilo que vende mais, ou seja, os arrasa-quarteirão, os hits. Nesse novo conceito de negócios (a abundância da Cauda Longa) o não-hit acaba se tornando uma parcela importante do faturamento e concorre diretamente com os poucos e efêmeros sucessos do momento. Saber explorar isso tem feito empresas como o Google ou Amazon crescerem vertiginosamente, tornando-as gigantes da nova era.A ironia é que um livro que analisa, entre outras, o fim da era dos arrasa-quarteirão acabou virando best-seller internacional.
Texto extraído de http://techbits.com.br/2006/a-cauda-longa/
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Essa é a Sua Chance!
Meus caros!
Está chegando a hora! A Rede do Bem Estar quer construir o melhor ambiente para troca de informações que vocês já viram! Agora... quem somos nós para pensarmos que sabemos de tudo? Ou até de uma pequena parte...
Seria um erro enorme criarmos comunidades e restringirmos as linhas de raciocínio de vocês! As comunidades já existem! Sim! Existe uma comunidade de pessoas com interesses e necessidades parecidos! Você já está inserido em redes sociais mas de forma desorganizada: alunos que querem estágios, ex-alunos que querem contratar, treinadores que querem discutir técnicas de treino, fisioterapeutas que querem parceiros para abrir novo consultório, nutricionistas buscando novos clientes...!
Existem muitas pessoas que enxergam a sua área de atuação da mesma forma que você! Que buscam o mesmo que você! Só falta uma forma de organizar tudo com maestria e permitir que as pessoas se encontrem! Um lugar onde todos possam falar e ouvir, apoiar uns aos outros, fazer negócios e até se socializarem!A soma das partes é sempre maior que o todo!
Por isso perguntamos: O que você acha que não pode faltar em uma Rede Social? Como seria a Rede Social das Oportunidades ideal para você?
Está chegando a hora! A Rede do Bem Estar quer construir o melhor ambiente para troca de informações que vocês já viram! Agora... quem somos nós para pensarmos que sabemos de tudo? Ou até de uma pequena parte...
Seria um erro enorme criarmos comunidades e restringirmos as linhas de raciocínio de vocês! As comunidades já existem! Sim! Existe uma comunidade de pessoas com interesses e necessidades parecidos! Você já está inserido em redes sociais mas de forma desorganizada: alunos que querem estágios, ex-alunos que querem contratar, treinadores que querem discutir técnicas de treino, fisioterapeutas que querem parceiros para abrir novo consultório, nutricionistas buscando novos clientes...!
Existem muitas pessoas que enxergam a sua área de atuação da mesma forma que você! Que buscam o mesmo que você! Só falta uma forma de organizar tudo com maestria e permitir que as pessoas se encontrem! Um lugar onde todos possam falar e ouvir, apoiar uns aos outros, fazer negócios e até se socializarem!A soma das partes é sempre maior que o todo!
Por isso perguntamos: O que você acha que não pode faltar em uma Rede Social? Como seria a Rede Social das Oportunidades ideal para você?
Como Praticar Networking no Dia-a-Dia
Networking não é um acontecimento, é um processo. Muita gente só pensa na sua rede de contatos quando precisa desesperadamente: uma meta de vendas para cumprir ou a necessidade de um novo emprego. Infelizmente, ocorre na maioria dos casos. A pessoa torna-se impertinente, irrelevante e, ainda por cima, pedinte. O verdadeiro networking ocorre justamente pela via contrária, pela via do oferecimento de ajuda, tempo, disponibilidade e proximidade. É praticar o velho lema "ajude para ser ajudado".
Esse é o desafio do networker. Não dá para ajudarmos todos nossos contatos e nem tomarmos café com todo mundo todo mês, então, precisamos encontrar fórmulas que viabilizem essa prática. Primeiro, é preciso compreender que nossos contatos não são iguais. Aliás, há uma escala de proximidade que deve estar clara: rede de contatos, rede de conhecidos e rede de amigos. Com os contatos tivemos exatamente isso: um contato. Nada mais. É o que acontece quando trocamos cartões num evento ou quando alguém entra em contato conosco via e-mail. Já conhecidos são pessoas mais próximas - não só temos seu contato, mas também as conhecemos e somos reconhecidos por elas. É um grupo bem menor. E, claro, temos amigos, além de familiares e parentes. Claro que vamos sempre priorizar os mais próximos no nosso dia-a-dia. Ligamos, enviamos e-mails e, naturalmente, damos mais atenção e ajuda para eles. Somos networkers com amigos pois é a essência do relacionamento humano.
O ponto que precisa de mobilização e cuidado são as redes de contatos e conhecidos. Não dá para manter relações com todos como mantemos com os amigos. Até porque um bom networker consegue chegar no que chamo escala dos cinco (50 amigos, 500 conhecidos e 5000 contatos). Então, a questão é como praticar networking com as redes de conhecidos e, principalmente, com as de contatos. É preciso utilizar um pouco da base do conceito de marketing de relacionamento praticado pelas organizações. Elas estabelecem esse follow-up em massa por meio de ações de comunicação e atividades presenciais segmentadas. Por esse caminho e, sempre fornecendo algo relevante e interessante, é possível nos mantermos ativos com nossos contatos e conhecidos.
A internet tem ajudado muito nesse follow-up. Claro, é preciso praticar com inteligência. Volta e meia eu recebo contatos de pessoas que simplesmente perguntam: E aí? Tudo bem, como vão as coisas? E só. Ou pior, "oi, tudo bem, indica o meu CV para seus amigos?" (?!). O fenômeno dos blogs tem demonstrado um bom caminho. Muitos profissionais, ao criarem e manterem blogs relevantes, bem posicionados, encontram um bom motivo para, por meio de uma prestação de serviços, manterem-se ativos e gerando conhecimento para seus contatos e conhecidos. É preciso compreender que a prática do networking exige preparação e manutenção de serviços, seja por meio de um blog, seja promovendo encontros temáticos, seja, simplesmente, atuando como conector entre as pessoas - levando indicações e ajudando as pessoas, para não só pedir, mas também ajudar.
As redes sociais na internet (orkut, plaxo, linkedin) ajudam a manter os dados dos contatos e conhecidos atualizados. Nesse sentido, é uma boa ferramenta, mas, como disse, isso resolve parte do trabalho. Não adianta ter os dados limpos e atualizados se não há uma mobilização disposta a servir aos contatos e conhecidos.
Rede do Bem
Ser relevante é fundamental para manter a permissão ativa e só conseguimos isso quando prestamos serviços para nossos contatos. Só para exemplificar, eu tenho vários grupos de contatos, mas, nos últimos anos, um grupo foi ganhando forma e representatividade: meus alunos. Como leciono há 11 anos e aplico cursos abertos e in company há muito tempo também, fui formando muitos alunos. Exatos 3.409 alunos que crescem a cada nova turma ou curso que aplico. É uma massa crítica, atuante no mercado, em posição de média gerência para alta, e muitos com poder de contração e seleção em suas empresas. Todos, praticamente, preocupados com sua carreira e seu crescimento profissional.
Com meus alunos formei o que chamamos de Rede do Bem. Uma rede colaborativa e fechada (só entra na lista quem é aluno) de trocas de vagas de emprego, em que os alunos que contratam priorizam e valorizam os colegas alunos nos processos de seleção. É uma fórmula simples, baseada no envio de boletins via e-mail a cada 15 dias. De 2006, quando a rede foi criada, para cá, foram distribuídas entre os alunos 1.272 vagas de emprego! Ou seja, a cada quinzena eles recebem um comunicado com uma média de 20 vagas de emprego ofertadas pelos próprios alunos para os alunos. Por meio da Rede do Bem, consigo manter contato relevante e pertinente com eles de uma forma que não conseguiria se não buscasse prestar um serviço interessante e válido.
Por isso tudo que praticar networking dá muito trabalho. E a prática correta é totalmente inversa à percepção que algumas pessoas têm: não se faz networking explorando seus contatos para pedir coisas. Networking se faz ajudando, fornecendo, informando e prestando serviços. Mobilizando-se para as pessoas, conseguindo se manter interessante e não interesseiro. O networker é como um líder: trabalha para servir seus contatos e consegue com eles mais envolvimento, comprometimento e colaboração.
Texto extraído do site de Marcelo Miyashita http://miyashita.com.br/?id=120&index=0&filter=0&pg=1&m=298
Esse é o desafio do networker. Não dá para ajudarmos todos nossos contatos e nem tomarmos café com todo mundo todo mês, então, precisamos encontrar fórmulas que viabilizem essa prática. Primeiro, é preciso compreender que nossos contatos não são iguais. Aliás, há uma escala de proximidade que deve estar clara: rede de contatos, rede de conhecidos e rede de amigos. Com os contatos tivemos exatamente isso: um contato. Nada mais. É o que acontece quando trocamos cartões num evento ou quando alguém entra em contato conosco via e-mail. Já conhecidos são pessoas mais próximas - não só temos seu contato, mas também as conhecemos e somos reconhecidos por elas. É um grupo bem menor. E, claro, temos amigos, além de familiares e parentes. Claro que vamos sempre priorizar os mais próximos no nosso dia-a-dia. Ligamos, enviamos e-mails e, naturalmente, damos mais atenção e ajuda para eles. Somos networkers com amigos pois é a essência do relacionamento humano.
O ponto que precisa de mobilização e cuidado são as redes de contatos e conhecidos. Não dá para manter relações com todos como mantemos com os amigos. Até porque um bom networker consegue chegar no que chamo escala dos cinco (50 amigos, 500 conhecidos e 5000 contatos). Então, a questão é como praticar networking com as redes de conhecidos e, principalmente, com as de contatos. É preciso utilizar um pouco da base do conceito de marketing de relacionamento praticado pelas organizações. Elas estabelecem esse follow-up em massa por meio de ações de comunicação e atividades presenciais segmentadas. Por esse caminho e, sempre fornecendo algo relevante e interessante, é possível nos mantermos ativos com nossos contatos e conhecidos.
A internet tem ajudado muito nesse follow-up. Claro, é preciso praticar com inteligência. Volta e meia eu recebo contatos de pessoas que simplesmente perguntam: E aí? Tudo bem, como vão as coisas? E só. Ou pior, "oi, tudo bem, indica o meu CV para seus amigos?" (?!). O fenômeno dos blogs tem demonstrado um bom caminho. Muitos profissionais, ao criarem e manterem blogs relevantes, bem posicionados, encontram um bom motivo para, por meio de uma prestação de serviços, manterem-se ativos e gerando conhecimento para seus contatos e conhecidos. É preciso compreender que a prática do networking exige preparação e manutenção de serviços, seja por meio de um blog, seja promovendo encontros temáticos, seja, simplesmente, atuando como conector entre as pessoas - levando indicações e ajudando as pessoas, para não só pedir, mas também ajudar.
As redes sociais na internet (orkut, plaxo, linkedin) ajudam a manter os dados dos contatos e conhecidos atualizados. Nesse sentido, é uma boa ferramenta, mas, como disse, isso resolve parte do trabalho. Não adianta ter os dados limpos e atualizados se não há uma mobilização disposta a servir aos contatos e conhecidos.
Rede do Bem
Ser relevante é fundamental para manter a permissão ativa e só conseguimos isso quando prestamos serviços para nossos contatos. Só para exemplificar, eu tenho vários grupos de contatos, mas, nos últimos anos, um grupo foi ganhando forma e representatividade: meus alunos. Como leciono há 11 anos e aplico cursos abertos e in company há muito tempo também, fui formando muitos alunos. Exatos 3.409 alunos que crescem a cada nova turma ou curso que aplico. É uma massa crítica, atuante no mercado, em posição de média gerência para alta, e muitos com poder de contração e seleção em suas empresas. Todos, praticamente, preocupados com sua carreira e seu crescimento profissional.
Com meus alunos formei o que chamamos de Rede do Bem. Uma rede colaborativa e fechada (só entra na lista quem é aluno) de trocas de vagas de emprego, em que os alunos que contratam priorizam e valorizam os colegas alunos nos processos de seleção. É uma fórmula simples, baseada no envio de boletins via e-mail a cada 15 dias. De 2006, quando a rede foi criada, para cá, foram distribuídas entre os alunos 1.272 vagas de emprego! Ou seja, a cada quinzena eles recebem um comunicado com uma média de 20 vagas de emprego ofertadas pelos próprios alunos para os alunos. Por meio da Rede do Bem, consigo manter contato relevante e pertinente com eles de uma forma que não conseguiria se não buscasse prestar um serviço interessante e válido.
Por isso tudo que praticar networking dá muito trabalho. E a prática correta é totalmente inversa à percepção que algumas pessoas têm: não se faz networking explorando seus contatos para pedir coisas. Networking se faz ajudando, fornecendo, informando e prestando serviços. Mobilizando-se para as pessoas, conseguindo se manter interessante e não interesseiro. O networker é como um líder: trabalha para servir seus contatos e consegue com eles mais envolvimento, comprometimento e colaboração.
Texto extraído do site de Marcelo Miyashita http://miyashita.com.br/?id=120&index=0&filter=0&pg=1&m=298
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Use as Redes Sociais para Contratar e se Projetar na Carreira!
As empresas estão de olho nas redes sociais. Entre os benefícios para caçar talentos estão a facilidade de contato com os profissionais, maior número de candidatos e agilidade na divulgação da vaga. Em 2011, invista neste canal!
O Brasil tem despontado no uso de redes sociais no mundo. O infográfico 'Acesso das mídias sociais no mundo' publicado na última semana no Portal HSM mostra que o país é TOP em consumo de internet, com 86% de visitas nas redes sociais. Outros levantamentos e estudos mostram ainda que uso de redes sociais para seleção é visto como tendência para 2011.
Um estudo realizado pela Robert Half com 2.819 executivos de média e alta gerência aponta que 21% das empresas nacionais afirmaram que utilizam ferramentas de redes sociais para contratações. O Brasil lidera e está na frente de países como Espanha (18%), Itália e a Holanda, ambas com 13%.
Atualmente, as redes sociais voltadas para uso profissional e networking mais disseminadas no País são LinkedIn e Plaxo. Contudo, há ainda um aumento do uso do Twitter e Facebook para esta finalidade.
De acordo com pesquisa da Jobvite, empresa de aplicativos e recrutamento, realizada com 825 profissionais do ramo, 78% usam o LinkedIn, 55% usam o Facebook (representa 15% a mais que no ano passado) e 45% usam o Twitter (32% mais que em 2009) nos processos seletivos.A forte tendência do uso de redes sociais para seleção é percebida pelo resultado desta pesquisa. Cerca de 92% dos profissionais entrevistados já usam ou planejam adotar ferramentas sociais no recrutamento de candidatos.
De acordo com Karin Parodi, diretora geral da Career Center, hoje um candidato consegue ampliar sua exposição para o mercado com muito mais agilidade e amplitude do que no passado. Porém, é preciso escolher ferramentas seguras. “É importante limitar a quantidade e natureza da informação a ser divulgada àquela realmente necessária para despertar o interesse para um contato pessoal”, sugere.
Para a executiva, a divulgação de currículo online pelas redes sociais é um benefício para os headhunters. Contudo, os candidatos precisam fazer o uso criterioso. “Os exageros de informação de natureza pessoal, fotos pouco profissionais, confusão entre sites de relacionamento mais pessoal (como Orkut e Facebook) e sites de relacionamento profissional (como Linkedin ou Plaxo) são erros cometidos com alguma freqüência”, aponta Karin.
O uso de redes sociais profissionalmente foi impulsionado com o lançamento do LinkedIn, em 2003. No início, havia certo predomínio dos profissionais e carreiras ligadas a área de tecnologia, que com mais facilidade aderiram a este tipo de ferramenta. Segundo Karin, como os sites eram quase sempre em inglês, havia também uma predominância de posições mais altas e perfis de profissionais mais seniores ou com formação mais sofisticada.
“Hoje, praticamente essa predominância deixou de existir e encontramos representantes e vagas de todas as carreiras e níveis. As ferramentas se tornaram muito fáceis de utilizar e estão disponíveis em diversos idiomas”, conta.
Se você ainda não começou a utilizar as redes sociais para buscar talentos, aproveite e reveja seu planejamento para o próximo ano. Você pode ter mais facilidade no contato com os profissionais, aumentar o número de candidatos para uma vaga e ainda ganhar agilidade na divulgação de vagas.
Portal HSM
29/11/2010
O Brasil tem despontado no uso de redes sociais no mundo. O infográfico 'Acesso das mídias sociais no mundo' publicado na última semana no Portal HSM mostra que o país é TOP em consumo de internet, com 86% de visitas nas redes sociais. Outros levantamentos e estudos mostram ainda que uso de redes sociais para seleção é visto como tendência para 2011.
Um estudo realizado pela Robert Half com 2.819 executivos de média e alta gerência aponta que 21% das empresas nacionais afirmaram que utilizam ferramentas de redes sociais para contratações. O Brasil lidera e está na frente de países como Espanha (18%), Itália e a Holanda, ambas com 13%.
Atualmente, as redes sociais voltadas para uso profissional e networking mais disseminadas no País são LinkedIn e Plaxo. Contudo, há ainda um aumento do uso do Twitter e Facebook para esta finalidade.
De acordo com pesquisa da Jobvite, empresa de aplicativos e recrutamento, realizada com 825 profissionais do ramo, 78% usam o LinkedIn, 55% usam o Facebook (representa 15% a mais que no ano passado) e 45% usam o Twitter (32% mais que em 2009) nos processos seletivos.A forte tendência do uso de redes sociais para seleção é percebida pelo resultado desta pesquisa. Cerca de 92% dos profissionais entrevistados já usam ou planejam adotar ferramentas sociais no recrutamento de candidatos.
De acordo com Karin Parodi, diretora geral da Career Center, hoje um candidato consegue ampliar sua exposição para o mercado com muito mais agilidade e amplitude do que no passado. Porém, é preciso escolher ferramentas seguras. “É importante limitar a quantidade e natureza da informação a ser divulgada àquela realmente necessária para despertar o interesse para um contato pessoal”, sugere.
Para a executiva, a divulgação de currículo online pelas redes sociais é um benefício para os headhunters. Contudo, os candidatos precisam fazer o uso criterioso. “Os exageros de informação de natureza pessoal, fotos pouco profissionais, confusão entre sites de relacionamento mais pessoal (como Orkut e Facebook) e sites de relacionamento profissional (como Linkedin ou Plaxo) são erros cometidos com alguma freqüência”, aponta Karin.
O uso de redes sociais profissionalmente foi impulsionado com o lançamento do LinkedIn, em 2003. No início, havia certo predomínio dos profissionais e carreiras ligadas a área de tecnologia, que com mais facilidade aderiram a este tipo de ferramenta. Segundo Karin, como os sites eram quase sempre em inglês, havia também uma predominância de posições mais altas e perfis de profissionais mais seniores ou com formação mais sofisticada.
“Hoje, praticamente essa predominância deixou de existir e encontramos representantes e vagas de todas as carreiras e níveis. As ferramentas se tornaram muito fáceis de utilizar e estão disponíveis em diversos idiomas”, conta.
Se você ainda não começou a utilizar as redes sociais para buscar talentos, aproveite e reveja seu planejamento para o próximo ano. Você pode ter mais facilidade no contato com os profissionais, aumentar o número de candidatos para uma vaga e ainda ganhar agilidade na divulgação de vagas.
Portal HSM
29/11/2010
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