Em todas as minhas aulas e palestras eu sempre falo sobre um conceito que acredito ser importante: hoje, a principal estratégia de marketing digital de uma marca é a geração de conteúdo! Afinal, ninguém segue Twitter parado, ninguém volta a site desatualizado e ninguém participa de comunidade “morta”. E o Google indexa as páginas (entre outros fatores) pela sua relevância.
Só com o parágrafo acima já está defendida a estratégia de ser relevante na web; pense se você, caro leitor (a) segue um Twitter que não é atualizado há 6 meses por exemplo. Mas vamos aprofundar um pouco mais sobre essa estratégia e como usá-la a favor das marcas. Afinal, para que criamos uma ação, campanha, tática, ativação se não para divulgar uma marca/produto/serviço e gerar vendas?
A internet, sem dúvida, revolucionou a forma de consumo das pessoas. Não apenas consumo de produtos, mas consumo de notícias, entretenimento e conhecimento em geral. Há anos ouvimos que “o mundo está a um click” e há anos vemos que isso é realmente uma verdade absoluta que só ganha mais adeptos (internautas) ao longo dos anos. Se você quer comprar um celular e digita o nome dele no Google tem pelo menos 1 milhão de links de sites, blogs, Redes Sociais, sites de revistas, programas de TV, entrevistas, fóruns que oferecem a você conteúdo desse celular que você deseja comprar, não só dele, mas traz comparativos de modelos, preços e opiniões de quem tem, quer ter ou já teve. Isso é conteúdo, gerado muito mais pelo usuário do que pela marca, mas é conteúdo!
Nós planners, temos que entender que há 20 anos quem formava a opinião das pessoas era o Cid Moreira e o Sergio Chapelin. Hoje eu tenho um Blog com 3 mil acessos por mês e influencio a opinião dessas pessoas; Meu Twitter (@plannerfelipe) tem mais de 3 mil seguidores que podem ou não ser público do meu site, o que faz com que eu aumente o meu poder de influência. Isso sem contar o Facebook, artigos, meu livro (Planejamento Estratégico Digital) entre outros meios que uso para disseminar conteúdo relevante ao mercado de comunicação e marketing digital.
Mas o Felipe é pequeno. O que uma marca como a Coca-Cola pode fazer para gerar esse conteúdo? Qualquer coisa que a Coca-Cola fizer vai atrair uma audiência enorme. Só pelo fato de 24 milhões de pessoas curtirem a Fan-Page dela no Facebook já temos uma noção do tamanho do poder da marca. Mas será que as pessoas que amam a Coca-Cola querem saber sobre a crise nos EUA ou sobre lugares divertidos de onde tomar a Coca-Cola? Ou saber sobre as latas que existem nos países com símbolos e desenhos diferenciados? Claro que o usuário busca a marca para saber da marca!
E como saber o que o usuário quer? Simples. Pergunte! Para ser relevante é preciso saber o que as pessoas buscam da sua marca e então oferecer isso a elas. Pesquise, converse, entenda. Use as Redes Sociais, site, blog da marca para entender o que passa na cabeça do seu consumidor, o que ele quer da sua marca e o que o ajuda na decisão de compra (seja na loja física ou online). Diante disso, trace a sua estratégia, seja relevante e direto. Dessa forma, naturalmente a sua marca será a referência para o consumidor que vai procurá-la antes da concorrência. As chances de conversão são excelentes, não???
* Felipe Morais é publicitário, professor, palestrante e escritor. Especialista em Planejamento Estratégico Digital, autor do livro de mesmo nome
Texto extraído de http://mundodomarketing.com.br/18153,artigos,o-que-e-ser-relevante-.htm
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